Quinta-feira, Maio 29, 2003
Terra e Júpter vistos de Marte... juntos
A Terra foi fotografada com a Lua diretamente de Marte. Como se já não bastasse o fascínio que uma foto dessa pode ter, ainda aparece na mesma foto Júpiter e 3 de seus satélites. Fantástica a foto! Melhor ainda que a anterior, tirada pela sonda Odissey ainda a caminho de Marte.
Esta imagem aí de cima é um corte da foto original, mas mostra as proporções dos dois planetas como vistos de Marte na ocasião. Em cima a Terra e a Lua. Em baixo, Júpiter e 3 de seus satélites. A foto completa, como tirada pela sonda está aqui.
Para se ter uma idéia da grandeza de Júpiter, basta ter em mente que a Terra estava a "apenas" 139 milhões quilômetros de Marte e Júpiter a 944 milhões quilômetros. Mesmo assim, Júpiter aparece bem maior na foto. Como foram aparecer os dois na mesma foto e por que a Terra é uma "meia-lua" e Júpiter está cheio? Basta observar no gráfico abaixo suas posições em relação ao Sol.
17:59 |
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Imagens de Brasília
Foto: Velho Jr.
Belíssimas imagens de Brasília, registradas pelo fotógrafo Sérgio Velho Júnior. A dica foi do Pipo, d'Os Melhores do Mundo.
10:11 |
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Terça-feira, Maio 27, 2003
O bom e o mal vendedor
Suponha que sua empresa produza um ótimo mouse de 2 botões. O seu vendedor vai a um cliente que está interessado com comprar mouses, mas descobre que ele está interessado em mouses de 3 botões.
O bom vendedor mostraria a ele as qualidades do seu mouse e que ele, com apenas 2 botões, poderia resolver qualquer problema que o de 3 também pudesse. O bom vendedor convenceria o cliente que o seu produto é suficiente para ele. Na pior das hipóteses, diria que sente muito, mas que o seu produto não poderia atendê-lo e deixaria um cartão para quando ele precisasse de um bom mouse de 2 botões.
O mal vendedor diria ao cliente que você também tem um ótimo mouse de 3 botões "saindo do forno" e que poderá entregá-lo em poucos dias. Depois ele voltaria para a sua empresa e diria para a sua linha de produção incluir mais um botão no mouse "rapidinho", porque ele havia feito uma "ótima venda" de mouses de 3 botões.
Não preciso explicar as implicações de cada uma das situações, né? Essa segunda situação acontece muito na indústria de software nacional (riscado a pedido do Cris). Algumas empresas acabam optando por jogar no mercado produtos remendados e mal pensados, para garantir clientes do momento, em detrimento da qualidade, que pode garantir clientes a longo prazo.
E antes que digam que mouse não é software, eu usei o mouse apenas como metáfora, porque é mais fácil entender com um objeto concreto do que com um software, onde é muito mais fácil esconder os remendos.
08:28 |
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Quarta-feira, Maio 21, 2003
Regras de trânsito e de boa convivência
Só para refrescar a memória dos motoristas mais "distraídos":
1. A faixa de pedestres deve ficar livre até que o pedestre esteja na calçada e não assim que ele passar pela frente do seu carro. Essa é a segurança dele e ele tem direito a ela.
2. O pedestre tem tanto direito de atravessar aquela rua, quanto você de estar dirigindo por ela. Vocês dois desejam chegar ao seu destino e isso implica que seus caminhos se cruzem. Então não adianta tratá-lo como se fosse um estorvo que não deveria estar ali.
3. Você não deve NUNCA parar sobre uma faixa de pedestres. Mesmo que ela esteja desimpedida.
4. Quando você estiver com seu carro parado à beira da pista e for colocá-lo em movimento, deve ligar a seta ANTES, VERIFICAR se nenhum outro veículo está passando por você ou entrando em sua faixa e ESPERAR até que possa se colocar em movimento com segurança. MESMO que você vá andar para frente, na mesma faixa em que já está.
Os pedestres e os outros motoristas agradecem!
08:45 |
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Constatações
Uma constatação que eu tenho feito desde que o GDF anterior, ainda sob o comando do Cristovam, abraçou a campanha da Paz no Trânsito, lançada pelo Correio Braziliense, é que a grande maioria dos motoristas que desrespeita total ou parcialmente a faixa de pedestres é formada por mulheres. Eu digo parcialmente, quando o motorista até pára na faixa, mas avança assim que o pedestre passa pela frente do seu carro. Eu acho engraçado, porque se me perguntassem, eu diria que as mulheres teriam muito mais respeito por regras como essa do que os homens. Aquela coisa de instinto materno, mais delicadeza, mais atenção. Talvez seja apenas coincidência, talvez seja apenas desconhecimento das normas, mas eu realmente tenho prestado muita atenção nisso.
Outra constatação, e esta apoiada por dados oficiais, é que o número de acidentes de trânsito e atropelamentos fatais no DF voltou a crescer, já há algum tempo, depois de um bom período de queda, logo após o início do programa Paz no Trânsito. A resposta para esse fato eu tenho na ponta da língua: descaso do atual governo. O atual governo do DF sempre lutou contra as medidas de segurança do governo anterior, mas depois que assumiu manteve todas as medidas que geravam arrecadação - os pardais - e cancelaram as que implicavam em gastos - as campanhas educativas.
O que o governo do PT fez no trânsito de Brasília foi revolucionário - sem exagero - mas era preciso manter as campanhas educativas por mais 1 ou 2 décadas, para que a mudança se completasse e se tornasse definitiva. O atual governo, que se chama agora de "Novo governo", não é capaz de lançar uma campanha educativa sequer, mas gasta uma grana em uma campanha ridícula, que me ofende como cidadão, gritando aos 4 ventos o que o "novo" GDF já fez em "apenas" 4 meses. Como assim "NOVO"? Como assim "APENAS 4 MESES"? É um governo antigo, posso dizer velho, e já se vão 4 anos e 4 meses, aliás quase 6 meses. Essa campanha, pra mim, é um atestado de que deixou muito a dever nos primeiros 4 anos.
08:36 |
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Quinta-feira, Maio 15, 2003
Mesa redonda sobre blogs
Na terça-feira passada, dia 13/5, eu participei de uma mesa redonda sobre blogs, que aconteceu durante a III Semana da Comunicação da Universidade Católica de Brasília. Blogs. O Pensamento Instantâneo na Internet.
Fui convidado pela Rosana Pavarino. Foi engraçado, porque quando ela me convidou, por e-mail, fiquei meio apavorado com a possibilidade de ter que falar em público. Blogar é uma coisa, mas falar sobre isso ao vivo, para uma platéia de jornalistas e estudantes de jornalismo são outros quinhentos. Então eu escrevi uma resposta e ia indicar 2 outros blogs brasilienses muito bons, o Dizem... e o Blog do Sena, e que ela talvez pudesse convidar algum dos autores. Quando fui falar dos autores, comecei: "a Rosana do...". OPS!!! Era a mesma Rosana :-) Quando dei por mim, estava lá no auditório :-)
Bem, o evento foi bem interessante. Fiquei conhecendo dois trabalhos muito legais que estão sendo feitos nas universidades usando os blogs como ferramenta. A Liliana Ribeiro está utilizando um blog para que seus alunos de jornalismo - se não me engano no UniCEUB - publiquem seus textos. A Adriana Magalhães, da Católica, está fazendo algo parecido. Ela tem um blog para cada turma e ainda os utiliza como diário de classe, registrando o conteúdo de cada aula, trabalhos a serem feitos, sugestões de leitura.
Achei muito interessante o modo como a Liliana foi conduzindo sua turma na relação com o blog. Ela disse que no início os alunos iam escrevendo meio sem cuidado e que conforme eles iam tendo o retorno dos leitores, eles iam percebendo isso e passando a tomar mais cuidado com o conteúdo e a forma do que era publicado. Isso a gente pode perceber bem folheando os arquivos do blog.
Essa é uma ferramenta fantástica, porque os alunos podem, já no início do curso, publicar seus artigos a um custo mínimo, para serem lidos por um público potencialmente grande e já sentirem na prática o efeito disso. Foi bom ver esse amadurecimento dos blogs, sendo utilizados como ferramenta de ensino. E podem ser utilizados não apenas em turmas de jornalismo, mas em QUALQUER outra disciplina. Se alguém conhecer outros projetos sendo tocados em universidades ou escolas brasileiras com a utilização de blogs, indica aí nos comentários.
09:56 |
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A negociação do presente
Hoje no carro um diálogo entre eu e a Heloísa (quase 3 anos):
- Papai, amanhã você compa uma patinete pa mim?
- Pra quê?
- Pa eu andar!
- Mas você pode andar na da Helena.
- Mas na da Helena eu caio. Na minha eu não caio, porque é bem baixinha. Você compa uma bem baixinha pa mim?
- Tá bom, você quer que eu te dê uma patinete de aniversário?
- Não, compa ôta, sem nevessálio!
- E o que é que você quer de aniversário?
- A minha Babi (Barbie)! Eu quelo na caixinha, tá? Você põe papel? Não esquece do papel, tá bom?!?... Eu posso abir?
Eu sabia que ela queria a Barbie, na caixinha, com papel e que queria abrir. Estava tentando enrolar, mas a baixinha não esquece :-) Acho muito legal os artifícios que as crianças vão usando pra conseguir as coisas. Essa da patinete baixinha foi demais. Ela já brinca na da Helena, mas quer a dela - quer um skate também ;-) E o lance do papel e de ELA querer abrir, mostra que não é só o brinquedo em si o importante, mas todo o ritual de ganhar, abrir e ter a "surpresa". Alias, por mim elas não ganhariam mais nenhuma Barbie. Já temos Barbies (e similares) de todos os tipos: sem perna, sem braço, sem cabeça, inteiras, TODAS sem roupas.
09:01 |
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Quarta-feira, Maio 14, 2003
Casinha colorida
Helena - Brasília, 12/05/2003
23:30 |
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Quinta-feira, Maio 08, 2003
Visões da natureza
Alguns visuais bem interessantes da natureza:
Obviamente, são todas visões de uma natureza virtual, habilmente trabalhadas em um Photoshop da vida ;-) Clique nas imagens para ampliá-las.
11:14 |
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