Quinta-feira, Janeiro 30, 2003
Esplanada dos Ministérios
Acho que quem mora em Brasília, votou em Lula e tem, como eu, grandes esperanças
nesse novo governo, deve compartilhar comigo uma sensação muito interessante
quando passamos pela Esplanada dos Ministérios. Antes era inevitável olhar para
aqueles prédios e, apesar de sua beleza e harmonia, fazer algumas caretas ou
até soltar alguns palavrões. Agora é diferente. Na primeira vez que passei por
lá após a posse, dei um sobressalto e pensei: "meu Deus, veja só quem é que
está ocupando esse espaço agora!" Uma energia diferente está fluindo agora
daquele lugar, pelo menos na minha percepção. Uma esperança que torço para se
concretizar.
Hoje recebi um texto bem legal
do Frei Beto e percebi que esse sentimento de surpresa é partilhado também com
aqueles que estão lá, metendo a mão na massa.
Bem, além da semelhança do sentimento que ele expressa no texto, eu gostaria de
destacar aqui um pequeno trecho:
São poucos dias dentro da máquina do governo. Mas uma só coisa me causa
enfado: os pedidos de emprego, como se o Estado devesse manter a sua
tradição clientelista de cabidão dos correligionários e amigos. Felizmente o
novo governo se pauta por respeitar os funcionários de carreira, preservar os
de notória competência, nomear para funções estratégicas e de confiança
profissionais de relevante capacidade em suas respectivas áreas.
É incrível a quantidade de pessoas que aplaude o discurso, mas não acredita
realmente nele ou, no mínimo, não entende realmente o que ele quer dizer.
Lembro quando minha mãe foi nomeada Diretora Financeira da NOVACAP, em 95, no
início do governo do Cristóvam. Ela trabalhou intensamente na campanha, quando
dizia que eles queriam fazer um governo ético, que ela não estava naquela luta
para proveito próprio, mas por uma causa na qual acreditava. Depois, pessoas
que apoiavam e diziam concordar com o discurso queriam os favores. Tsc, tsc.
15:33 |
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Quarta-feira, Janeiro 29, 2003
Sistemas multi task
Chego no banheiro da empresa e tá lá um caboclo tirando água do joelho enquanto escova
os dentes.
- Pô, cara, você não sabe que certas coisas não combinam para se fazer ao mesmo
tempo?
- É, mas você sabe que quem trabalha com
sistemas multi task
tem que saber se virar com esse tipo de situação, né ;-)
Então tá :-) É engraçado como as pessoas levam para o seu dia-a-dia termos
e situações específicos de seu "material" de trabalho.
Agora, cá entre nós, as duas tarefas do cara aí de cima não combinam mesmo,
independentemente da sua habilidade para executá-las em paralelo ;-)
14:01 |
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Folia Real
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Correio Braziliense | |
Espetáculo
de rua com a companhia de teatro Esquadrão da Vida. Direção: Ary Pára-raios.
Amanhã (30/1), às 17h, na Rodoviária do Plano Piloto. Sábado (1º/2), às 11h e
às 13h, na Torre de TV.
O cearense Roberto Rios sentiu-se em casa. A carioca Hermínia Fonseca também
voltou ao passado. Os dois estavam boquiabertos com a trupe de atores, que
cruzou o Setor Comercial Sul ao som de canções populares. "Isso é muito comum
nas ruas do Rio. Aqui, em Brasília, deveria ter muito mais", desejou a senhora,
que há 30 anos mora na capital federal. "É muito parecido com as festas
religiosas da minha terra", observou o nordestino.
Folia Real é espetáculo de rua concebido pelo diretor Ary Pára-raios. Passando
por momento delicado de saúde, ele não pôde acompanhar, na manhã de ontem, o
itinerário dos atores da companhia Esquadrão da Vida. Coube à filha Maíra,
assistente de direção da peça, conduzir o grupo na temporada que vai até
domingo. "Disse a meu pai que a gente estava vindo para cá apresentar Folia
Real. Ele me respondeu: 'Minha filha é você que vai seguir em frente com minha
arte'", confessou, emocionada.
Taí! Vou levar as meninas no sábado à Torre de TV.
10:55 |
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Quinta-feira, Janeiro 23, 2003
orbiTouch
Esse brinquedinho aí em cima é o orbiTouch,
um novo dispositivo de entrada de dados criado por uma tal de Keyboll, para
substituir os atuais teclados. Eles garantem que o aprendizado é rápido e que
pode reduzir em até 82% a ocorrência de LER, em relação aos teclados comuns.
O funcionamento é "simples", mas meio esquisito. Você tem dois "cursores", cada
um com 8 posições possíveis, o que permite um total de 64 combinações diferentes.
Cada combinação cria um caractere a ser transferido para o PC, como se fosse
um teclado comum. Bem, não creio que seja possível conseguir uma velocidade
de digitação nem próxima à de um teclado comum, muito menos que seja fácil
aprender todas as combinações, mas sei lá, né. Quando aprendi a digitar também
pensei que nunca decoraria as posições das teclas com essa distribuição maluca
que é o QWERTY. De repente essa é mais uma das grandes revoluções do mundo
cibernético. Vai saber...
15:13 |
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Efeitos colaterais do SPAM
Não preciso dizer a encheção de saco que é receber SPAM, né? Muito menos que
a quantidade de mensagens indesejadas vem crescendo assustadoramente, né?
Pois é, e com esses chatos, chatíssimos cada vez freqüentando nossas caixas
postais mais freqüentemente, nós vamos sentindo alguns efeitos colaterais
tão indesejados quanto o SPAM na nossa rotina com os e-mails.
Não sei se é com todo mundo, mas eu nem abro mais a maioria das mensagens que
recebo. Antes eu ainda abria, para ter certeza de que era realmente SPAM, mas
agora a quantidade é tanta que não dá mais para perder todo esse tempo.
Uma das coisas que eu tenho percebido ultimamente é a necessidade de se escrever
corretamente o assunto (subject) das suas mensagens, mais do que antes, se você
deseja realmente que ela seja lida pelo destinatário. Eu mesmo já apaguei sem
ler diversas mensagens de amigos ou de empresas que prestam algum tipo de
serviço para mim, como a hospedagem do site, por exemplo. Isso porque o assunto
não era claro e direto o suficiente para que eu entendesse o conteúdo e, no
caso da empresa de hospedagem do site, o remetente não identificava
corretamente a origem, algumas vezes por ser enviado por alguma outra empresa
que prestava algum serviço terceirizado.
Enfim, além desses putos encherem nossas caixas postais com lixo, ainda nos
levam a perder mensagens que seriam importantes. Duplamente chatos, duplamente
daninhos.
09:04 |
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Segunda-feira, Janeiro 20, 2003
Preconceito e burrice
Marcas do preconceito:
Em Pernambuco, os fulniô são proibidos de falar a língua materna nas escolas.
E os truká são impedidos de registrar os filhos com os nomes próprios da cultura
- embora estejam livres para escolher identificá-los como Maicon, Carolaine ou
qualquer coisa parecida com a pronúncia de nomes norte-americanos.
Mandaru, um indiozinho de dois anos, só pode ser chamado assim em casa. No
registro em cartório ele é Ciço, nome de branco. Contra a vontade do pai,
Joaquim Oliveira, 70 anos, índio do povo truká, de Pernambuco. "Quero que ele
tenha nome de indígena porque é indígena", resume Joaquim. Mas em Cabrobó os
cartórios não registram nomes indígenas.
"Passam por cima de nossas tradições. Escolhemos os nomes conforme a natureza
determina, mas os brancos escrevem o que eles querem", critica o líder truká
Aurivan dos Santos Barros. "Um promotor de Justiça chegou a entrar na nossa
área e dizer que a gente não tinha direito nenhum de ser diferente, que o
Código Civil foi feito para todos. No Nordeste, muitos promotores e juízes não
conhecem a Constituição Federal."
Vocês repararam? Impedidos de registrar os filhos com os nomes próprios da
cultura, embora estejam livres para escolher identificá-los como Maicon,
Carolaine ou qualquer coisa parecida com a pronúncia de nomes norte-americanos.
Absurdos que seguem impunemente acontecendo em terras brasileiras.
O que me deixa mais indignado é que os índios viviam aqui, num paraíso
fenomenal, tocando a vidinha deles, num estilo de vida invejável, que deveria
ter sido seguido pelos "colonizadores", e agora têm que ficar ouvindo coisas
do tipo "índio é preguiçoso". Aí me chegam os povos "civilizados", querendo
colocar todo mundo pra trabalhar pra eles, com uma ganância sem limites,
querendo juntar a maior quantidade possível de "ouro", pra poder depois viver
de sombra e água fresca em alguma praia paradisíaca.
Os caras eram tão burros e tão cegos que não perceberam que os índios
sul-americanos já estavam dando o exemplo de que isso era possível sem
precisar construir impérios e enriquecer. E, muito menos, sem precisar ser
escravo do trabalho. Bastava aos colonizadores terem afundado suas caravelas
e se incorporado à sociedade indígena. Talvez eles devessem também ter enviado
um mensageiro de volta, informando que esse lugar era um verdadeiro inferno,
cheio de vulcões em plena atividade e monstros inimagináveis comedores de gente.
Talvez hoje isso aqui ainda fosse um paraíso...
15:25 |
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Sexta-feira, Janeiro 17, 2003
Fome Zero - participe!
Mensagem enviada pelo Cláudio:
Oi, pessoal!
Os telefones do Programa Fome Zero do governo federal são:
0800-61-1995
0800-61-2777
0800-61-4115
Você pode colaborar fazendo sua doação.
Mas isso não ajuda a resolver o problema.
A melhor forma de participar é opinando, controlando, sugerindo.
Doando dinheiro ajuda, mas doar sem saber aonde foi a grana é uma forma cara de ser irresponsável.
Doar e virar as costas é um jeito comum de ser estúpido.
Pior que isso é só a atitude de quem acha que não tem nada com isso.
Ajude a consciência a dar frutos: semeie idéias.
Abraços,
Cláudio
É isso aí!
11:34 |
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Quarta-feira, Janeiro 15, 2003
Pochete: brega ou necessária?
Eu acho muito engraçada toda a crítica que se faz ao uso da pochete pelos
homens: "que brega!". Será que é mais brega que andar com uma carteira recheada
de cheques, cartões, documentos e, quem sabe, até dinheiro no bolso da calça;
um celular pendurado no cinto; um som de carro na mão; um chaveiro
(ou mais) pendurado no outro bolso; o palm top no bolso da camisa; e mais tantos
outros penduricalhos necessários (???) à vida moderna? E onde vão os
recibos e mais recibos de Visa Electron e de outros tipos de terminais
eletrônicos?
Eu, particularmente, prefiro andar com tudo isso em uma só bolsa, por mais brega
que seja, que me sentir como uma árvore de natal. Não uso o celular pendurado
nem por decreto. Além de incômodo acho feio. Chaveiros, eu tenho 3. Um ou outro
ainda vai no bolso, mas nunca todos. A carteira... não, no bolso só quando a
ocasião exige REALMENTE que a pochete não esteja presente. Som do carro na mão...
nem pensar. O Palm... ainda vou ter um ;-)
É, definitivamente a pochete ainda é a única solução para os homens modernos
e tem mais gente que
concorda comigo.
Eu uso e assumo. E a minha é das grandes. Mas eu a uso de uma forma "elegante".
A minha vai nas costas ;-)
Agora, para os críticos da pochete, e lanço um desafio: inventem coisa
melhor, mais elegante e tão prática quanto a pochete, que eu aposento a
minha.
10:40 |
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Lula, VÁ a Davos!
Lula, VÁ a Davos!
09:53 |
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Sexta-feira, Janeiro 10, 2003
Domingo no parque
Bem, na verdade era uma sexta-feira, feriado ;-) Temos que fazer isso mais
vezes. Ô trem bão é um parque de diversões. E, sinceramente, se ele for bem
chulezinho, não fica muito a dever aos grandes. Basta estar disposto a se
divertir :-) Esse em questão é a Nicolândia, no Parque da Cidade. Não é tão
chulé assim, mas também não é nenhum PlayCenter - Eita! Ele ainda existe?
Ainda é referência em diversões aqui no Brasil?
Clique em qualquer foto para ampliá-la.
O carrossel faz um incrível sucesso com as crianças mais novinhas. Pensando
friamente, é um brinquedo bobo. Bichinhos ou veículos que ficam girando juntos,
sem nenhum controle do seu "condutor". Mais bobo ainda se comparado com as
maravilhas da tecnologia moderna. Mas... lembram daqueles ditadinhos que dizem
que é nas coisas mais simples que se encontra a felicidade? Pois é... basta
ver a cara de satisfação das mocinhas aí de cima ;-)
E o tobogã? Na última vez que tinha descido num desses eu ainda tinha muito, mas
muito cabelo e eles ainda eram feitos de madeira. Havia raias para que não
saíssemos da trilha e ainda tínhamos que nos prender bem ao pano, porque o
contato com a madeira queimava que era uma beleza. Agora a garotada faz até
acrobacias enquanto desce.
Enquanto fazíamos a primeira subida, de escada, eu e a Helena, ela ia gemendo
e dizendo: "ai, papai, posso descer no seu colo? você me segura bem firme?
não tem perigo, não?" E eu ia dizendo: "não, meu amor, não fica preocupada que
não tem perigo e pode deixar que eu vou te segurar bem... agora sobe mais
rápido, porque se não a gente não chega lá em cima hoje". Descemos gritando e
antes que eu me levantasse ela já havia pegado um pano só pra ela e estava
correndo escada acima. Agora eu que estava preocupado: "ei, pra que essa pressa?
vai com calma!". E lá foi ela tobogã abaixo várias vezes, junto com as amigas.
Ô brinquedo bão :-)
Outro prazer do tobogã é a vista. De um lado o próprio parque de diversões.
Do outro o Parque da Cidade.
Parêntesis culturais: (Reparem na quantidade de pequenas árvores, ainda
bem novinhas, por toda parte. Pois é, Brasília ainda está sendo arborizada,
aliás, construída. A cada ano, milhares de árvores são plantadas. Temos muitas
árvores por aqui, mesmo nas áreas mais centrais da cidade, mas ainda há também
muito espaço "aberto". Muito trabalho a ser feito.)
Ha, ha. Levei a Helena e a Abigail para uma voltinha no Interprise. A Helena
não quer mais nem chegar perto. Eu queria também fazer uma experiência e tirar
uma foto lá de cima. Bem, saiu isso aí à direita. A câmera parecia pesar uns
100Kg :-)
E é isso aí. Parque de diversões é um barato! Preciso me lembrar de fazer isso
mais vezes com as meninas...
18:07 |
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Quinta-feira, Janeiro 09, 2003
Fila de banco
Hoje, depois de muito tempo, eu enfrentei filas de bancos. Três, numa mesma
tarde, pra tirar o atraso. Fila de banco é um saco e, felizmente, já faz
tempo que deixou de fazer parte da minha rotina. Desde os tempos do banco
eletrônico do Unibanco (eca), via conexão discada. Mas até que as filas e
os próprios bancos nos divertem pra compensar.
Na fila do BB, havia 2 meninas conversando atrás de mim. Primeiro uma delas
estava falando de um dia na academia, sobre um cara que elas conheciam:
- ...a minha calça estava meio folgada, porque eu estou magra. Eu estava
malhando o bumbum, quando ele chegou perto e disse que o meu cofrinho estava
aparecendo. Não falou cofrinho, mas deu a entender...
É óbvio que metade da fila se virou para ver a figura, ou para olhar o cofrinho
dela, como comentou a Nessa ;-) Tsc, tsc... é cada uma... Além de ir malhar
com uma calça que deixa aparecer o "cofrinho", ainda conta isso em alto e bom
tom em plena fila de banco.
Depois, as mesmas duas estavam falando de cachorros. A outra (não a do cofrinho)
disse que a mãe disse que não faria seguro de saúde para o bichinho porque
achava muita frescura. COMO ASSIM SEGURO DE SAÚDE PARA CACHORRO? Eu nunca
tinha ouvido falar nisso. Depois piorou, quando a primeira disse que era bom
ter seguro de saúde porque cobria, além das vacinas, o parto. COMO ASSIM O
PARTO? Pra mim as cadelinhas sempre tinham seus filhotes por conta própria,
no quintal de casa. Até elas já estão entrando nessas, é?! Pensando bem, até
que para quem mora em apartamento pode ser uma boa levar a cadelinha para
parir em uma maternidade canina. Mas pensando melhor ainda, eu nunca criaria
um cachorro em uma apartamento. Tá bom, eu sei que vou pisar no calo de MUITA
gente, mas esse é o meu ponto de vista.
Agora, pior ainda que fila de banco (ou não) são aquelas portas giratórias com
detector de metais. Principalmente as mais sensíveis e que ainda ficam falando
que "essa é uma porta com detector de metais, por favor...". Isso foi no BRB.
Tive que tirar um monte de coisas da minha pochete - é, eu uso pochete, mas
depois eu falo disso - em várias idas e vindas. Acabei enchendo o saco e
enfiando a pochete inteira no porta trecos da entrada. E não é que o "seu
guarda" nem quis saber o que tinha dentro? E se fosse uma arma? É todo um
esquema de segurança que só serve pra irritar, já que basta eu colocar minha
arma no porta trecos, pra poder entrar tranquilamente no banco. Tsc, tsc.
Depois, no mesmo BRB, presenciei uma cena no mínimo interessante. Já passava
das 16:00 quando o painel que indica a próxima senha começou finalmente a andar
rápido. A cada 2 segundos uma nova senha era chamada para o mesmo guiche. Uma
caixa mais histérica, que queria ir logo pra casa. Como resultado, formou-se
uma pequena fila de clientes com suas senhas indevidamente expiradas. Tsc,
tsc.
Fila de banco é assim mesmo. É um saco, mas pelo menos a gente se diverte ;-)
Ah, sim, eu falei que foram 3 bancos. É que no Banco de Bostom não havia
fila. Aquilo sim é banco de gente!
19:34 |
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(5)
Terça-feira, Janeiro 07, 2003
O Cuquirreirro
A Heloísa (2 anos e meio) está entrando naquela fase de pedir para desenharmos
coisas pra ela e de realizar obras de arte abstrata com sua própria "visão"
dessas coisas. Bem, na verdade ela já entrou nessa fase há bastante tempo.
Eu é que ainda não tinha publicado nada aqui ;-)
Essa folha aí em cima foi sua última produção e está devidamente legendada
pala Nessa, nas palavras exatas com as quais ela apresentou os desenhos.
"Bilisqueto da Helena ganhar de nevessálio"
Tradução: Bicicleta que a Helena vai ganhar de aniversário
A Nessa ainda tentou corrigir para "bilisqueta", mas ela confirmou:
"não, bilisquetÔ".
"Uma fô pa vochê"
Tradução: Uma flor pra você
Gostei! Parece mesmo uma flor no vaso ;-)
"Fiz uma banana"
Dispensa tradução... do texto e do desenho!
"Cuquirreirro"
Tradução: Sei lá o quê que é isso! É qualquer coisa...
E viva a criatividade :-)
23:35 |
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(2)
Quarta-feira, Janeiro 01, 2003
Depois eu volto...
Ó, agora eu vou me arrumar para ir à Esplanada assistir à posse do Presidente
da República Federativa do Brasil. Vou com a minha câmara fotográfica, é claro.
Depois eu mostro como foi ;-)
12:23 |
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(5)
FELIZ ANO NOVO BRASIL!
Adeus ano velho
Feliz ano novo
Que tudo se realize
No ano que vai chegar
Muito dinheiro no bolso
Saúde pra dar e vender!
Bem, pessoal, espero que esse ano seja de muita arrumação de casa, lavação
de roupa suja, de progresso, principalmente social, para o nosso país. Espero
sinceramente que esse novo governo que toma posse hoje corresponda a essa
grande esperança de boa parte dos brasileiros. Espero também que ele amoleça
os corações de pedra dos incréus ;-)
Me desculpem misturar votos de "Feliz Ano Novo" com política, mas não da para
ignorar o momento histórico que está se desenrolando a poucos quilômetros do
lugar de onde escrevo. Aliás, minha mãe
ligou há pouco - ela está com uma barraquinha montada na Esplanada, óbvio ;-) -
e disse que aquilo lá já está um formigueiro humano. Talvez ela realmente me
faça engolir a língua por ter dito que o Lula nunca conseguiria juntar a mesma
massa de gente que a Seleção Penta ;-)
Agora, pra se ter esperança no país, é preciso que o povão também colabore, né!
Um bocado mais de consciência vai bem. Um bocado menos de meteção de nariz
na vida alheia, também. Consciência inclui o fato de que TUDO o que você faz
tem efeitos também sobre um MONTE de outras pessoas. Se você quebra um bem
público, outros serão privados de seu uso e TODOS irão pagar pelos prejuízos.
É, com os impostos. "Tá, mas eu já pago os impostos, mesmo!" É, mas eles
poderiam estar sendo usados para realizar coisas novas e não para consertar as
que você destruiu. Consciência inclui também NÃO SUJAR a sua cidade. É, alguém
vai ter que limpar, né, e alguém vai ter que pagar por isso, né. É, novamente
os impostos. Menos meteção de nariz na vida alheia inclui fazer o SEU trabalho.
Se você não faz nada, então mexa essa bunda e vá à luta. Se cada um fizer o
seu trabalho e parar de criticar o do outro, o país será independente de
governos.
Quanto a mim, espero poder realizar neste ano pelo menos ALGUMA das minhas
metas. Não que me eu organize muito neste sentido. Para 2002 tinha estipulado
apenas uma meta: quitar todas as minhas dívidas em termo de serviços pendentes.
Não só não quitei nenhuma como arrumei mais 1 grande serviço inacabado. Vou
tentar novamente. Espero também voltar a escrever com freqüência aqui. Este
final de ano foi muito pauleira e o blog teve que ficar meio de lado.
11:02 |
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