Quarta-feira, Junho 29, 2005
Brincando de panorama
Há um tempão que eu estou querendo brincar de montar panoramas com fotos. Outro dia tirei algumas fotos da janela do apartamento do meu sogro e agora resolvi experimentar a brincadeira. Os resultados estão aí em baixo. A paisagem não é lá a ideal, tenho alguns projetos que quero colocar em prática com imagens mais legais, mas já da pra bincar ;-)
Essa primeira montagem eu fiz no Photoshop, mesmo, sem muito comprimisso com perfeição. Criei uma imagem grande em branco, colei as 7 fotos originais, girei, juntei e saiu isso. Depois ainda fiz uma brincadeira com sombras.
Essa outra, criei usando o PanoStitcher, que faz TODO o trabalho. Você só precisa tirar as fotos e selecionar para que o programa possa processá-las. A imagem está cheia de marcas d'água, porque estou usando uma versão de experiência.
Mas o mais fodônico foi o panorama gerado pelo Image Assembler, que fez um trabalho realmente muito legal. Ainda sobraram umas sombras nas áreas de transição entre as fotos, mas elas estavam com as cores e luminosidades muito diferentes, então passou legal. A primeira imagem é a que a versão de experiência grava, a segunda foi uma montagem que fiz a partir de fotos da tela. Ficou com uma falha, mas dá pra ver que o resultado é muito bom.
Como eu sei que vai ter gente interessada, seguem algumas dicas bem básicas para a montagem de panoramas no Photoshop:
- Crie um novo documento com uma largura que caibam todas as fotos lado a lado.
- Cole a primeira foto da esquerda nele e posicione-a na lateral esquerda.
- Cole a próxima foto e posicione-a de modo que as imagens fiquem quase encaixadas.
- Mude a opacidade da segunda foto para 50%. Assim você poderá ajustar melhor a sobreposição.
- Esolha um ponto de fácil identificação (um detalhe pequeno da foto), próximo à lateral esquerda da foto e movimente a imagem até que este ponto fique perfeitamente sobreposto ao mesmo ponto da primeira foto.
- Entre no modo de Transformação Livre (Ctrl+T) e mova o centro de giro (uma bolinha que aparece bem no meio do quadro) para ficar exatamente em cima do ponto de referência, aquele do item anterior.
- Agora gire a imagem, se for necessário, até que fique alinhada com a anterior. Quando terminar, clique Enter para sair do modo de Transformação.
- Para basta fazer qualquer ajuste fino de posicionamento que ainda seja necessário, voltar a opacidade para 100% e voltar ao item 3.
Para conseguir resultados ainda melhores, é preciso ajustar as cores, os brilhos e os contrastes das diversas imagens, para minimizar as diferenças nas junções, mas isso já é um trabalho para alguém mais profissional o que eu.
Se alguém souber de algum outro programa melhor e/ou mais barato para montar panoramas e puder me indicar, eu fico muito agradecido.
22:15 |
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Terça-feira, Junho 28, 2005
Google X Dicionário
Antigamente, quando queríamos saber como se escreve corretamente uma palavra, procurávamos um dicionário. Agora, cada vez mais, procuramos o Google ;-) O problema é que o Google no máximo nos diz qual a forma mais usada. Muitas vezes, nem isso. Ele pode nos mostrar também o "tipo de gente" que usa uma forma ou outra, para daí tirarmos alguma conclusão.
A palavra da vez foi vodu, ou seria vudu? Uma com 6.830 ocorrências, outra com 6.900. A Wikipedia e o Fantástico dizem que é "vodu". O Terra e o UOL dizem que é "vudu". Ah, o Babylon diz que é "Vodu" ;-)
Bem, ainda não sei exatamente em quem confiar, apesar de estar mais para o Fantástico, a Wikipedia e o Babylon ;-)
Em tempo, alguém conhece algum dicionário online para português brasileiro? Um gratuito? Se não for online, mas apenas eletrônico, também serve.
15:43 |
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Mensagem codificada
Leia, sua mente é capaz de decodificar a mensagem:
M473M471C0 (53N54C1ON4L)
4S V3235 3U 4C0RD0
M310 M473M471C0.
D31X0 70D4 4 4857R4Ç40 N47UR4L D3 L4D0
3 M3 P0NH0 4 P3N54R 3M NUM3R05,
C0M0 53 F0553 UM4 P35504 R4C10N4L.
540 5373 D1550, N0V3 D4QU1L0...
QU1N23 PR45 0NZ3...
7R323N705 6R4M45 D3 PR35UNT0...
M45 L060 C410 N4 R34L
3 C0M3Ç0 4 F423R V3R505
H1NDU-4R481C05
Recebi por e-mail e achei realmente sensacional! Não é preciso traduzir, né?!
A explicação (leiga) é bem simples. Quando a gente lê, não lê letra a letra. A gente lê a "forma aproximada" da palavra. Essa brincadeira usa o mesmo mecanismo daquela outra onde a gente muda a ordem de algumas letras das palavras (menos a primeira e a última) e continuamos lendo "corretamente".
11:51 |
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Segunda-feira, Junho 27, 2005
As canções de ninar que atormentam nossos filhos
Recebi algumas vezes um texto falando sobre as canções de ninar que cantamos para nossos filhos. Já havia conversado sobre isso inúmeras vezes com diversas pessoas, já rimos bastante sobre essas letras, mas nunca tinha pensado de forma tão dramática sobre o assunto. Não sei se a "tese" do autor procede, mas é no mínimo para se pensar.
Na letra do antigo "Atirei o pau no gato" as crianças já deram um jeito. Que tal reescrevermos todas as outras? ;-)
Não atire o pau no gato
Não atire o pau no gato-to
Por que isso-so
Não se faz-faz-faz
O gatinho-nho
É nosso amigo-go
Não devemos, não devemos
Maltratar os animais
Miiiaaaaauuuu!
Só sei que eu não me sinto traumatizado por essas canções tão singelas.
Acabo de me lembrar de uma passagem engraçada do filme Três Solteirões e um Bebê, quando um deles está lendo o jornal para o bebê, não me lembre o assunto, mas tipo alguma coisa sobre crime, e o outro fica indignado. Ele explicava que "não interessa o significado, o que interessa é a entonação que se dá" e continuava a ler a seção policial com uma entonação suave, como se estivesse contanto a mais inocente das historinhas. Talvez ocorra o mesmo com as canções ;-)
09:45 |
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Evolução ou Tradição?
Eu sei que a sociedade evolui, eu sei que a língua evolui, eu sei que a cultura evolui, mas não consigo aceitar a invasão do country (nem sei como se escreve - E NÃO QUERO SABER) nas festas juninas das escolas. Acho um absurdo, um atentado contra a cultura brasileira. A Festa Junina é uma festa típica do Brasil, é uma festa TRADICIONAL do Brasil, do nosso povo. Uma das mais bonitas que temos. Eu já sentia falta da "quadrilha da escola", quando as turmas juntas dançavam uma grande quadrilha. De uns tempos pra cá, as turmas passaram a apresentar as quadrilhas separadas. Vai, ainda passa. Começaram a escolher temas para as quadrilhas. Vai, ainda passa. Começaram a dançar vestidos com roupas de couro, cheias de franjas, com chapéu de vaqueiro norte-americano, inguaizinhos aos vaqueiros norte-americanos. Chega! Não dá!
Me disseram que é a evolução e que nós precisamos aceitar isso. NÃO! A Festa Junina, a Quadrilha, são TRADIÇÕES do Brasil e a tradição é o contrário da evolução. Pelo menos é como eu entendo e prefiro entender. Isso é coisa de quem não tem auto-estima suficiente para gostar de coisas da própria terra, coisa de quem acha que o que vem de fora é melhor, coisa de Rede Globo e, segundo minha irmã, coisa de professora irresponsável que quer ficar gostosinha na festa e acha que vai ficar mais gostosinha vestida de calça justa de couro do que com um vestido de saia rodada.
Isso que estão fazendo é um crime e acho que nós, os pais, devemos boicotar toda e qualquer manifestação deste tipo em festas típicas brasileiras. Neste caso eu fico 100% com a tradição. E você?
09:07 |
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Sexta-feira, Junho 24, 2005
Pé frio
Tô publicando aqui um comentário que fiz em um post do Inagaki, onde ele comentava o fiasco de Indianápolis.
Olha, Inagaki, eu não queria revelar, mas a culpa do fiasco do Grande Prêmio de Inianápolis é minha. Depois de anos sem acompanhar a F1, na prática, desde que o Ayrton morreu, resolvi perstigiar a corrida, porque estava ouvindo dizer que essa temporada estava bem mais competitiva.
Depois da largada, me lembrei imediatamente da primeira vez em que resolvi ficar acordado para ver uma luta do Mike Tyson. Ouvi falar tanto do quanto ele era forte e rápido, que resolvir acompanhar uma luta ao vivo. Foi justamente aquela em que ele foi derrubado pela primeira vez.
Será que é por isso que eu não devo assistir aos jogos do Mengão?...
Bem, pé frio, mas nem sempre. Assisti à última Copa do Mundo de Futebol inteirinha ;-)
15:59 |
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Quinta-feira, Junho 23, 2005
Duro aprendizado
Eu tenho andado com muita preguiça de falar de política e de políticos. Faz MUITO tempo que não atualizo o Zé Povão e que também não tenho falado sobre isso por aqui. Só que uma notícia que eu li essa semana me obriga a publicar uma notinha. Não, não vou falar de mensalões, réus que viram reis, intrigas, acusações, vazias ou não. Vou ficar mais em casa, com um assunto mais palpável e objetivo.
GDF anuncia corte de R$ 42 milhões em despesas
Sinval Neto
Do CorreioWeb
21/06/2005-13h15- O governador Joaquim Roriz assinou na manhã desta terça-feira 14 decretos que reduzem despesas do Governo do Distrito Federal (GDF) em até 42 milhões por ano e dão mais transparência na gestão de toda a máquina pública. O valor dos gastos operacionais devem cair cerca de 30%. As mudanças começam com cortes que variam de 10% a 40% em material de consumo, xerox, telefonia fixa e móvel, energia elétrica, combustível e locação direta de veículos para o GDF.
A secretária de Gestão Administrativa do DF, Cecília Landim, disse que a ordem é não gastar com supérfluo. Ela frisou que, futuramente, as economias devem ser investidas na área social. O governador Joaquim Roriz disse que a experiência adquirida em quatro mandados impulsionou as mudanças. ?Nos próximos 60 dias, todas as medidas estarão em vigor?, disse o governador.
O cabra é bom mesmo, né? Depois de apenas QUATRO mandatos de "grandes obras" superfaturadas e subdimensionadas, depois de apenas QUATRO mandatos de grandes gastos com propaganda para limpar a própria imagem, já no final do último mandato (se Deus quiser), ele já aprendeu como economizar e vai deixar esse belo legado para o próximo governo. Como diria a Nessa, que fofo, né?!
Pensando nesse "tempo" de aprendizado, acho que deveria ser proposto que os mandatos de governadores e presidente da república fossem de 16 anos, que parece ser o tempo necessário para se aprender a usar o dinheiro público. Aliás 20 anos, afinal é justo que depois de aprender como fazer, eles tenham um tempo para aplicar esse conhecimento.
09:08 |
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Vale o que está escrito
Uma amiga trava uma luta constante com a filha, de 3 anos, para que ela prenda o cabelo de vez em quando. Outro dia, depois de uma festinha, combinou com ela que na próxima festa ela iria deixar arrumar o cabelo. Escreveu um "contrato" e fez a filha assinar. Bem, a próxima festa foi a da Helô. Antes, no mesmo dia, elas iriam ainda à festa de uma outra criança, mas se atrasaram e acabaram faltando à primeira. Na hora da arrumação para a festa rolou o seguinte diálogo:
- Então agora vamos arrumar o cabelo!
- Não!
- Mas nós combinamos que na próxima festa você iria deixar, lembra?
- Mas a "próxima festa" foi a da fulaninha. Essa é a outra.
Pois é, vale o que está no contrato! A Ciça foi pra festa com o cabelo solto, como ela gosta, e estava linda. Da próxima vez é preciso corrigir a redação e escrever "na próxima festa que nós formos". Não é mole enrolar criança, não, mas essa vai ser advogada quando crescer :-)
08:42 |
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Segunda-feira, Junho 20, 2005
Fotologs
Eu tenho acompanhado alguns fotologs bem interessantes nos últimos tempos. Criei um novo bloco de links aí ao lado com a lista que tenho visitado com mais freqüência. Qualquer hora coloco aí também o link para o meu próprio. Sempre fui apaixonado por fotografia e não sei porque ainda não o criei. Talvez com tanta inspiração agora eu faça isso ;-)
Tenho encontrado imagens muito legais, como essa aí de cima, que veio do Daily Dose of Imagery, do Sam Javanrouh. O meu interesse maior tem sido aqueles que mostram curiosidades das cidades onde moram seus autores, ou de locais que tenham visitado. Um dos mais legais que encontrei nessa linha foi o New York Photolog, do Martin Fuchs, que nos mostra imagens do dia-a-dia da cidade, como essa sessão de cinema no telhado aí embaixo.
Deu água na boca e de cara me lembrou da sessão de vídeo e slides que a Debi prometeu montar no quintal da casa nova. Quem sabe as fotos inaugurem meu fotolog ;-)
Infelizmente, na lista ao lado só aparece 1 fotolog brasileiro, o Interlúdio. Não porque não existam, mas porque eu não conheço. Bem, tem os do Flickr que mostram Brasília, para os quais também criei um quadro ao lado, mas estou a procura de fotologs mais personalizados, como vocês vão perceber pela lista. Indicações de bons fotologs brasileiros, principalmente esses que retratam as cidades, serão muito bem vindas. Quem quiser, pode deixar os links aí nos comentários. Valeu!
17:15 |
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Quinta-feira, Junho 16, 2005
Tiro ao alvo interplanetário
Astrônomos do mundo inteiro estão se preparando para assistir a um evento muito interessante. A NASA lançou em 12/1/2005 a Deep Impact, que lançará uma sonda em curso de colisão com o cometa Tempel 1. O impacto ocorrerá no dia 4 de julho, a uma velocidade de 37.000 Km/h e deverá abrir uma cratera de uns 200 metros na superfície da pedrona de gelo. Bem, deverá, porque na verdade ninguém sabe com certeza o que acontecerá e como será o espetáculo visto daqui da Terra.
E pra quê isso tudo? Esse impacto deve expor camadas interiores do cometa. O material expelido será intensamente fotografado e analisado pelos equipamentos instalados na nave e também em observatórios na Terra. Isso deverá ajudar os astrônomos a entender as origens do Sistema Solar e o processo de formação dos planetas. E pra quê isso? Oras, pra alimentar a nossa gana por conhecimento. Mas o que me interessa mesmo são as belas imagens que deveremos receber do cometa, durante a aproximação e na hora do impacto.
Pela bagatela de US$1.149,00 você pode comprar um kit de observação completo, com direito a câmera digital, controle eletrônico de direcionamento e outros brinquedinhos legais. Dá água na boca, muita água na boca, mas ainda não vai ser agora que vou montar meu observatório pessoal ;-)
Agora só um parêntesis que eu acabo abrindo quando falo de missões espaciais. Até hoje eu fico impressionado com a tecnologia que permite a precisão de se lançar um tijolão de equipamentos eletrônicos em direção a uma pedrona de gelo, que está voando tresloucadamente pelo Sistema Solar, e ACERTAR NO DIA CERTO! É lindo!
09:46 |
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O cucascalça
Ontem eu estava ouvindo na Rádio Nacional uma urbanista falando sobre o abandono dos centros das grandes cidades pelo comércio. Segundo uma pesquisa dela, em todos os lugares o motivo era o mesmo: a insegurança. Então ela questionou se os centros eram realmente mais inseguros e disse que foi atrás dos dados. Numa conclusão brilhante, ela disse que mostrou que essa insegurança era apenas um mito, pois dados de 2002 e 2003 mostram que o centro de Belo Horizonte era menos inseguro que os centros de todas as outras grandes capitais do Brasil.
Tá... e o que tem a ver o cucascalça?
O que há de errado com essa informação passada pela rádio?
Algumas opções que me vêm à mente:
- A figura queria concluir que os centros não eram mais inseguros e concluiu que eram, realmente. Então decidiu mostrar outra comparação, para não perder a viagem.
Quando se faz uma pesquisa, é preciso ter em mente que o resultado pode não ser o que se espera e é preciso ter a responsabilidade de assumir esse resultado.
- A figura perdeu completamente o foco da pesquisa, se afundou na massa de dados que conseguiu e acabou chegando à conclusão de uma outra pesquisa, que não tinha nada a ver com seu objetivo original, que era comparar a segurança do centro de uma cidade com a periferia da mesma cidade.
- A figura não faz a mínima idéia do que está falando ou de como se faz (ou se conclui) uma pesquisa.
- A matéria foi feita tão "nas coxa", que não mostrou os dados realmente conclusivos da pesquisa, mas conclusões secundárias, que vieram de graça. Como parecia que a pessoa que estava apresentando era a mesma que havia realizado o trabalho, seria muita incompetência dela. Bem... incompetência por incompetência...
É impressionante a falta de carinho de alguns canais de mídia com a informação que é passada e com a escolha dos "profissionais" contratados para gerar essa informação! Na Nova Brasil FM já ouvi absurdos como numa campanha para doação de sangue eles informarem que a pessoa não deveria doar se estivesse com hepatite, quando a pessoa não pode ter tido a doença, mesmo que há muito tempo.
Parece que eles arranjam qualquer informação para mostrar, só pra fazer valer seu papel de "formador de opinião". Cabe a cada um de nós prestar atenção ao que é dito, para entender o que é dito, para finalmente poder tirar a conclusão acertada a que a informação leva. Bem... esse é um outro problema...
08:54 |
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Quarta-feira, Junho 08, 2005
Banco Burro!
Todo mês eu faço a mesma reclamação ao Banco do Brasil. A desse mês foi assim:
Senhores, eu pago um pacote de serviços do BB para acesso ao banco via internet, certo? Certo! Aliás, eu pago esse pacote exclusivamente para o acesso via internet, porque não quero perder tempo indo pessoalmente ao banco. Os outros serviços não me interessam.
Sendo assim, me sinto LESADO, REVOLTADO, por ter que passar 35 minutos na fila de um banco para pagar uma conta, por causa de uma regra ESTÚPIDA que me impõe um limite diário IMBECIL para o pagamento de minhas contas, mesmo eu TENDO SALDO SUFICIENTE para isso em minha conta.
Ah, é verdade, isso ocorre porque minha renda registrada no banco é muito baixa, então esse limite é para minha segurança, já que pessoas com renda baixa são menos esclarecidas que pessoas de renda alta, certo? Bem, eu ouvi isso de um gerente do BB. PALHAÇADA!
Como o banco não aceita a declaração de renda assinada pelo meu contador como válida e é tapado demais para reconhecer os depósitos que são feitos mensalmente na minha conta, há anos, como renda, tenho que passar mensalmente por esse transtorno.
Qual a solução para mim, hein?
Continuar pagando por um serviço que não me é permitido utilizar plenamente?
Eu sei, deveria sair do banco, mas e a preguiça e a cabeça-dura? Estou providenciando uma mudança de agência. Se não resolver, mudo finalmente de banco.
O que me intriga é como pode um banco desse tamanho não ter a capacidade de reconhecer os extratos de um cliente como suficientes para comprovação de sua renda.
A BancorBrás, um filhote do BB, também me veio com uma outro dia que me deixou de queixo caído. Após ser contemplado num consórcio de imóvel, já tendo pago mais de 60% das minhas parcelas, fiquei sabendo que preciso comprovar minha renda, minha lisura e minha ficha limpa no mercado para poder pegar minha carta de crédito. Não é um absurdo?! Já paguei mais da metade, o imóvel fica alienado até o final dos pagamentos e eu ainda preciso "provar" que estou limpo! Tsc, tsc, tsc...
15:38 |
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Segunda-feira, Junho 06, 2005
A ditadura das lembrancinhas de aniversário
A idéia de dar lembrancinhas para as crianças nos aniversários infantis é até bem legal. Lá em casa, durante um tempo, nós investimos bastante em lembrancinhas cada vez mais sofisticadas, feitas a mão. Sempre achei muita trabalheira para se fazer uma festa, mas as crianças se amarravam.
O problema é que as lembrancinhas se tornaram uma obrigação, a ponto de as crianças saírem frustradíssimas de um festa onde o anfitrião cometesse o disparate, grande mico, a afronta de não dar lembrancinhas. Minhas filhas, assim como outras crianças que conhecemos, já saíam de casa para uma festa conjecturando "qual seria a lembrancinha da festa". Quando chegavam, iam logo perguntando pela lembrancinha, o que me deixava com a cara no chão. A gente tem que fazer um trabalho permanente, lembrando que o legal da festa não é a lembrancinha, mas a comemoração do aniversario de alguém de quem se gosta, o encontro com um monte de amigos, a diversão.
Agora, felizmente, mais e mais pessoas estão aderindo ao "movimento pelo fim das lembrancinhas". Já é mais comum uma festa onde elas não existem. Na primeira festa em que não fizemos lembrancinhas, vimos várias caras frustradas de crianças "sem lembrancinhas". Agora, na última da Helô, poucas crianças se lembraram de perguntar por elas. Pelo contrário, se divertiram muito com as amarelinhas que pintamos pelo chão, com as inúmeras cordas para pular que ficaram espalhadas pelo pátio, com os elásticos e com as diversas brincadeiras criativas que inventaram por conta própria, sem a necessidade de uma turma de animação barulhenta e ditadora controlando tudo. Cara de frustração e de contragosto, só na hora em que os pais chamavam para ir embora ;-)
Aliás, acabo de aderir a outro movimento. O movimento pelo fim das decorações trabalhosas de festas. Elas só servem para fotografias, mas as crianças querem mesmo é brincar, correr, pular.
09:06 |
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Sexta-feira, Junho 03, 2005
O belo tornado!
É contraditório com a devastação causada, mas eu não poderia deixar de publicar essas belíssimas imagens do tornado que atingiu Indaiatuba.
(Recebi as imagens por e-mail, sem créditos. Se alguém souber a origem, por favor, me avise.)
16:51 |
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