Sexta-feira, Abril 23, 2004
O 12º Planeta
Eu tenho lido sobre o planetóide encontrado bem pra lá da órbita de Plutão, o mais distante corpo já encontrado no Sistema Solar, e sobre a estranhesa que os cientistas tem demonstrado sobre os dados coletados até agora. É que eles têm calculado o seu período de rotação (dia) entre 20 e 50 dias terrestres e, pela experiência que se tem, este seria um indício incontestável da presença de um satélite. Fato que já foi descartado. Mas todos os planetas desprovidos de satélites têm seus dias bem menores que os da Terra, por não terem outros corpos interferindo com sua atração. Mistério!
O Sedna visto em "alta" resolução pelo Hubble
Crédito: NASA, ESA and M. Brown (Caltech)
Bem, essa história me faz lembrar inevitavelmente de outras 2. A primeira é O Encontro com Rama, de Arthur Clarke, a segunda é O 12º Planeta, do Zecharia Sitchin.
Em O Encontro com Rama, é narrada a descoberta de um "asteróide" em rota de colisão com a Terra. Mais tarde se descobriu que o suposto asteróide era na verdade uma nave alienígena que estava vindo nos "visitar" - se quiser saber o resto da história, a leitura do livro é excelente ;-). Então eu fiquei matutando, matutando, a vida imita a arte, então, com tantos dados estranhos sobre esse planetóide, sendo o primeiro a sua própria existência, por que não?... E se ele for na verdade uma nave interestelar? Por que não? Não me canso de viajar, pelo menos até que se prove o contrário ;-)
Em o 12º Planeta, o autor tenta nos enrolar com a sua teoria com "provas irrefutáveis" sobre a nossa origem. Segundo ele, nós (a humanidade) teríamos sido gerados por mutação genética por seres extraterrestres, vindos de um 12º que teria passado por aqui num passado bem distante. Os "seguidores" de Sitchin, Benitez, Von Daniken devem estar eufóricos com a descoberta de um planeta com órbita de 10.000 anos, extremamente excêntrica. E por que não deveriam estar? Cada um que curta suas próprias viajadas, né não?
Ah, sim, e quanto à leitura deste último, continuo batalhando para engrenar. Tá demorando, mas eu sou persistente e ainda acho que o livro pode se salvar. É só sobrar um tempinho livre, que eu acabo com o danado ;-)
17:57 |
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Segunda-feira, Abril 19, 2004
Um só coração :-)
07:46 |
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Quarta-feira, Abril 14, 2004
Idéia sobre idéia
De vez em quando aparece uma idéia simples, muitas vezes simplória, e a gente pensa: "poxa, eu mesmo poderia ter pensado nisso, eu mesmo poderia ter FEITO isso!" Uma dessas idéias é aquele furinho lacrado com cera que fizeram no meio das tampas de conservas. Basta retirar o lacre que a tampa pode ser aberta com facilidade. Aquilo está rendendo uma grana em direitos ao dono da patente.
Só que, apesar de simples, é um mecanismo que encarece a produção das tampas, não só pelo processo, mas também pelos royalties que devem ser pagos.
Aí, aparece uma idéia ainda mais simples, ainda mais óbvia e que libera o produtor de qualquer custo adicional. Vi na tampa de um vidro de palmito. O cara pintou um pontinho azul bem no meio da tampa e em volta escreveu: "fure aqui para facilitar a abertura". Sensacional :-)
08:45 |
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Segunda-feira, Abril 05, 2004
Ação e reação
Eu e Heloísa (quase 4 anos) conversando no carro após a escola:
- Papai, hoje a Júlia me empurrou!
- Ô, meu amor, e porque ela te empurrou?
- Só por causa que eu empurrei ela!
- Ah, é? E porque você empurrou ela, hein?
- Ué, porque ela quelia chegar na minha fente!
- Ah, tá...
Egocentrismo à flor da pele :-) Crianças são umas delícias, mas são ao mesmo tempo tão cruéis... E antes que alguém queira me crucificar, como já aconteceu antes, não, eu não acho bonitinho empurrar ou bater em amiguinhos. Depois rolou um sermão explicando novamente as leis da ação e reação, ética e toda a ladainha que os pais têm que repetir todos os dias. Mas apesar de tudo, esse tipo de comportamento faz parte do desenvolvimento de toda criança e, cá entre nós, esse tipo de diálogo não deixa de ser engraçado. Só não podemos rir na frente das crianças, para não desmoralizar o sermão ;-)
15:40 |
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