Quinta-feira, Dezembro 27, 2001
Um (improvável) conto de Natal
"o Natal é o nosso eterno retorno à infância ? é o momento do
faz de conta e da fantasia. Poucas efemérides estão tão impregnadas de
simbologia e significados, e poucas permanecem tão arraigadas no nosso
imaginário místico e religioso."
Eu estava lendo essa
crônica do Zuenir e me lembrando de como me sinto constrangido por dar e
receber tantos presentes em uma data em que deveria ser propagada a igualdade
entre TODOS os homens, enquanto milhões de pessoas são sumariamente ignoradas
pelo "Bom Velhinho". Não que eu sinta a consciência pesar por gastar um
dinheiro (curto) que eu suei pra conseguir. Posso fazer isso em qualquer outra
época do ano sem problema, mas nessa data é sempre um pouco constrangedor.
Apesar de tudo, como disse o Zuenir, o Natal também me traz algumas das
melhores lembranças da infância. Das músicas, às reuniões de família, sem
esquecer da alegria com os brinquedos novos.
Na véspera de Natal, no início dos "festejos" na casa da minha mãe, a
criançada já estava ouriçada para abrir os presentes, que sempre foram abundantes
no nosso Natal, quando eu fiz uma proposta meio indecente: "Por que a gente não
pega todos esses presentes e vamos agora distribuí-los entre as pessoas que não
tem nenhum para receber? Não ia ser legal?" Alguém gritou: "Boa idéia!" Outro
alguém disse: "Ah, eu não acho uma boa idéia, não!" Algumas crianças me olharam
com ar espantado, outras nem tomaram conhecimento. Obviamente, todos os adultos,
incluindo eu, levaram a minha proposta na brincadeira, mas depois que eu falei,
lá no fundo, fiquei imaginando como seria se tivéssemos coragem para tomar uma
atitude dessas. Bem diferente de comprar um monte de bugigangas para distribuir
entre os "pobres" e aliviar um pouco a consciência pesada, seria pegar os
próprios presentes e distribui-los. Seria uma baita de uma lição para as
crianças e para nós mesmos. Fiquei arrepiado só de pensar, mas não sei se teria
coragem de fazer isso um dia...
09:41 |
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Sexta-feira, Dezembro 21, 2001
Inspiração
Uma navegada pelos
portifólios
da Creative Hotlist, que faz parte da rede
Communication Arts é extremamente
inspiradora. Cada trabalho de cair o queixo e os seus preferidos você pode
guardar na "sua hotlist" pessoal. O problema é arranjar tempo pra ver tudo.
Num fim de semana desses, quem sabe... E por falar em inspiração, são visita
obrigatória também o
Design Museum e o
Guggenheim. Ambos indicações da
Nancy.
17:30 |
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Quinta-feira, Dezembro 20, 2001
Pra variar...
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"É TRISTE VER QUE ALGUMAS PESSOAS NÃO CONSEGUEM LIDAR COM UM POUCO DE VARIEDADE!"
(-: Hoje eu estava aqui no computador, pra variar, e me chega a Helena vestindo
uma blusinha de manga comprida no lugar das calças. "Ué, meu amor, tá lelé da
cuca, é?" - "Não, papai, eu só tava experimentando..." E assim ficou até a hora
de dormir, com aquela roupa engraçada, que serviu até de bolsa de mamãe canguru
para uma boneca. Na hora eu me lembrei dos meus velhos quadrinhos do Calvin.
Fui lá fuçar até encontrar, entre uma risada e outra, essa tirinha aí ao lado,
pra mostrar pra ela. É que eu sempre dizia que gostaria que meu filho, quando
viesse, fosse igual ao Calvin e momentos como esse me enchem de satisfação ;-)
- Papai, a gente pode pintar esses desenhos?
- Não, meu amor, essa revistinha é de gente grande!
- Aaaaaaaaahhhhhhh, mas eu quero pintaaaaaaaarrrr!
- Não, essa é minha!"
Tá, eu sei, mas eu ainda não sou maduro o suficiente para me desapegar de
certas coisas...
Essa é uma das tiradas do Calvin que eu mais gosto. Que tal um pouco de
variedade? Tentar novidades?
Invente, tente, faça um 2002 diferente ;-)
23:56 |
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Fiasco anunciado
O tal de Felipão está mesmo decidido a oficializar a mediocridade na nossa
seleção brasileira de futebol. Ele já anunciou que montará uma seleção
inspirada na de
94, que segundo ele deve ter o trabalho (do Parreira) "enaltecido para o
resto da vida". É, complicou. O pior é que até os Argentinos sabem que
"o Brasil é ainda
dono de um futebol encantador, basta recuperar sua identidade e não imitar os
europeus". O que eu não entendo é o motivo que leva os nossos técnicos a
pensar que a seleção deve jogar diferente dos nossos clubes. Qual é o vírus de
estupidez misturada com cegueira que os torna completos imbecis, quando assumem
o comando da Canarinho? Ó, meu caro Villas-Bôas, dê a
bronca e explique melhor
por mim. Valeu!
Há uns 30 anos atrás a seleção que disputaria a próxima copa poderia ser
formada mais ou menos assim: seriam convocados os principais jogadores do
ataque do São Caetano e os principais jogadores da defesa do Atlético
Paranaense, os melhores do Brasileirão 2001; depois seriam convocados os
destaques em outras posições, dentre os jogadores que atuaram NO BRASIL, nessa
mesma competição. Muito importante seria não mudar o nosso estilo de jogo. Nada
de imitar os europeus, que não conseguem nem ver a nossa bola, quando jogamos
bem.
Assistam à final do Brasileirão e lembrem-se de que o bom futebol não é feito
apenas de estrelas e altos salários. O conjunto, O ENTROSAMENTO, também são
essenciais. Inclusive, é daí que saem os verdadeiros "deuses do futebol". Os
legítimos. Não aqueles produzidos pela mídia, ávida de notícia.
12:22 |
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Bugs terroristas
Tem um terrorista aí que
tá
dizendo que uns colegas seus se infiltraram entre os programadores da
Microsoft para inserir bugs no Windows XP. Ha, ha, ha! Bem, pra mim, os
programadores da MS já são terroristas por natureza, mas será que esse cara
não recebeu um cachê para dizer isso e justificar a bugaiada que está por
vir ;-)
12:21 |
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Terça-feira, Dezembro 18, 2001
Blogar pra quê?
Para quem acha
que blogs não levam a nada, eu digo: vocês não entenderam
direito. Dizer que
um blog ou, mais genericamente, um site pessoal não leva a nada é o mesmo que
dizer que contar uma novidade na mesa de um boteco, para meia dúzia de ouvintes,
não leva a nada. Será que eu precisaria ser locutor de uma grande rádio para
valer a pena contar uma novidade ou para revelar um pensamento? Algumas pessoas
ainda não entenderam que na web nem tudo é "negócio". Algumas pessoas ainda não
entenderam que nem todo site precisa ser um campeão de audiência, com 1 milhão
de acessos diários e com lucros estrondosos, maiores do que os de qualquer
empresa tradicional. Foi essa visão que levou àquela quebradeira das
"ponto-com".
Os blogs e as
páginas pessoais são os sites mais despretensiosos da rede. Alguns ainda têm um
enfoque mais profissional, mas ainda assim são, ou deveriam ser,
despretensiosos. E daí se você não vai conseguir um público de 1 milhão de
acessos por dia? Aliás, ainda bem que não vai conseguir. Já imaginaram a
quantidade de mensagens que se acumulariam na sua caixa postal? E a conta do
serviço de hospedagem para pagar toda a banda consumida? Não, site pessoal é
pra ser pequeno mesmo, pra um público restrito.
Eu posso falar por experiência própria. Ter um site pessoal vale muito a pena.
Nunca ganhei 1 centavo com ele. Aliás, até já ganhei alguns, com as encomendas
de cartões de visita ;-)
Mas ele já me levou a "conhecer" muito mais gente, e suas opiniões, do que eu
poderia sem ele. Logo que ele foi inaugurado, lá pelos idos de 97, eu comemorei
muito quando cheguei a 10 visitas SEMANAIS :-) Aquilo era o máximo, pessoas do
outro lado do mundo estavam lendo o que eu escrevi. Depois comemorei quando
cheguei a 10 visitas diárias e a quantidade de contados que recebia,
principalmente de patinadores de
todos os cantos do mundo. Agora, com os meus blogs, é partir pro abraço. Não
porque tenha virado um campeão de audiência, mas porque a quantidade de idéias
que eu posso guardar aqui, e até passar adiante, é enorme. Não interessa se
apenas uma pessoa vai ler, o retorno dessa pessoa é que é 10. Tá bom, quanto
mais gente ler, melhor, mas esse "mais" não precisa passar de algumas
centenas ;-)
18:22 |
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Idéias e pensamentos não publicados
Assim como o
Hiro
e o CrisDias
eu (e acho que a maioria dos blogueiros "profissionais" ;-) também perco um bocado
de idéias no tempo que passa entre decidir ou pensar em blogá-las e encontrar o
momento para isso. Eu também já pensei em ter um Palm para anotar as coisas
durante o dia - tá bom, não só para isso. Pensei em comprar um bloquinho de
papel (bem mais barato) como a
Fer, mas
a única metodologia que eu consegui aplicar até hoje foi a da pasta de
"Blogar" na minha caixa de entrada de e-mails. Como eu trabalho o tempo
inteiro online, qualquer coisa que eu pense em blogar, desde notícias
online até pensamentos soltos, eu envio por e-mail para mim mesmo, com o
assunto precedido de "[blogar]". Um filtro se encarrega de mover automaticamente
essas mensagens para a pasta específica. No momento certo, se tudo sempre
corresse como a gente espera, eu esvaziaria a pasta, transformando as idéias em
textos para este blog. Como nunca nada corre como esperamos, minha pasta
"blogar" já está com mais de 1000 mensagens, que nunca serão transformadas em
posts. Alguma técnica mais eficiente?
12:10 |
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Segunda-feira, Dezembro 17, 2001
Monstros SA
Ontem fomos assistir
Monstros SA.
DEMAIS! Como sempre a Pixar arrebenta na
animação gráfica, sem deixar de lado a alma das personagens - coisas da Disney.
O filme é muito bom! Acho que foi o primeiro que a Helena assistiu até o fim,
no cinema, apesar de ter cravado as unhas na poltrona nos minutos iniciais -
nos finais ela estava no meu colo mesmo ;-) Mas eu acho que ele é ainda melhor
para os pais. Aquela garotinha que não para de aprontar é o que há. Acho que
todo pai vai encontrar um pouquinho de seus filhos nela :-)
O primeiro filme da Pixar ao qual eu assisti foi o
Luxor Jr - se não me
engano foi também o primeiro que eles produziram - ainda nos tempos da
UnB e dos congressos de computação gráfica.
É impressionante a capacidade que eles tiveram de transmitir as emoções das duas
personagens utilizando apenas a animação de duas luminárias, sem nenhum "traço
animal", apenas movimentos. Os
outros curtas deles
também valem a pena. Todos eles. Mas, pra mim, nenhum se compara ao Luxor Jr.,
justamente pelas "limitações físicas" dos atores utilizados ;-)
21:26 |
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Cola online
"BRASÍLIA - Escolas de primeiro e segundo graus e universidades
brasileiras vivem um dilema. A mesma internet que abre as portas do mundo da
informação aos alunos também oferece trabalhos escolares bem escritos e prontos
para clonar."
É muito simples de se resolver isso, principalmente nas universidades. Basta que
os trabalhos "de casa" deixem de valer nota. Que sirvam apenas como complemento
do conteúdo, como lista de exercícios. Já as provas deveriam passar a ser todas
dissertativas. Nada de "marcar xisinho" ou "V ou F". Eu tive um professor, o
Ladeira, que tinha a fama de aplicar sempre a mesma prova, com apenas 2 questões:
1ª - Escreva tudo o que você sabe sobre a matéria.
2ª - Agora escreva tudo o que você não sabe.
Era barra, mas funcionava. Você tinha que saber MESMO, de TUDO, para fazer uma
prova dele. O problema é que além dos alunos, os professores também têm preguiça
de corrigir uma prova subjetiva. Tá bom, muitas vezes é falta de tempo mesmo,
devido à grande quantidade de turmas que eles têm que pegar para poder juntar
um salário decente, mas isso já é um outro problema um pouco mais embaixo.
"O uso academicamente incorreto da web preocupa o ministro da Educação, Paulo
Renato Souza."
Esse cara, eu nem comento mais...
"O que me leva a comprar ou copiar um trabalho é a falta de tempo", alega
Rogério, 23, estudante de Letras."
Caro Rogério, se você não tem tempo de estudar, então não estuda, mas também
não queira se formar. Vai trabalhar e pronto. Não dá pra fazer de tudo. É uma
escolha que precisa ser feita e, infelizmente, não é possível que alguém que
não tenha tempo para estudar, seja pelo problema que for, receba um diploma.
Pode parecer um pouco de frieza, preconceito ou sei lá o quê da minha parte,
mas esse também é um outro problema social que deve ser corrigido na base. Não
adianta apenas adular o cidadão lá na ponta e entregar-lhe um diploma. O fato
dele não ter tido chance de uma educação de base decente, ou de não ter podido
estudar durante a faculdade porque precisava trabalhar não é justificativa para
isso. Assim a situação só vai piorar.
Ou seja, para se resolver o problema dos trabalhos clonados, basta um pouco de
boa vontade dos professores. Já o problema da educação como um todo... que tal
começarmos pelo ministro?...
14:36 |
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Star Wars
Pra quem curte, curtiu, ou não, Guerra nas
Estrelas:
telnet towel.blinkenlights.nl. Cinema
ASCII eu nunca tinha visto. Via telnet, então...
10:07 |
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(1)
Terça-feira, Dezembro 11, 2001
Corujas
Um pai achar suas crias as coisas mais lindas, inteligentes, espertas e
gostosas do mundo, é muito normal. Anormal seria o contrário. Agora, quando
alguém
"de fora", que você nem conhece pessoalmente fala algo parecido (texto de
07.12.01 - 10:36), é de ficar babando por uma semana seguida :-)
Me desculpem a falta de textos mais "profundos" ou freqüentes - se é que algum
dia já escrevi um - mas eu estou de férias e dei uma desligada no cérebro, para
reciclagem ;-) Bem, eu diria que estava de férias, já que hoje à tarde volto ao
batente. Pra falar a verdade, nem sei se tive realmente férias, já que trabalhei
um bocado em "projetos pessoais". Não, o cérebro está mesmo desligado... foram
férias sim :-)
10:31 |
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(1)
Quinta-feira, Dezembro 06, 2001
A força da mente
Não acredito! Acabo de achar, através do
CrisDias,
o site do Uri-Geller. Nem sabia que o
cara ainda estava vivo, quanto mais que tinha um site. Será que alguém das novas
gerações já ouviu falar dele? Ele foi sensação aqui no Brasil, na década de 70.
Eu mesmo vivi uma experiência "extrasensorial" na minha própria casa. Ainda não
sei se foi a força da mente ou da mentira :-)
Na noite de um dos shows dele na TV, durante sua passagem pelo Brasil, eu devia
ter uns 10 anos, meus pais não estavam em casa e um primo de SP estava de
visita. Quando o Uri-Geller foi apresentar seu "truque" de entortar a colher,
convocou todo mundo a tentar também: "Vamos lá, peguem uma colher, esfreguem-na
com os dedos e fiquem pensando: entorta, entorta, entorta..." Eu e o Beto,
fascinados com os poderes da mente como toda criança, ficamos lá, sentados no
chão, os dois segurando um garfo e eu esfregando. Bem, eu sei que eu me
concentrei tanto, que acabei entrando em alfa - ou seja dormi. Voltei à
consciência - acordei - com o Beto me cutucando e gritando: "OLHA O GARFO, OLHA O
GARFO!".
Ele, o garfo, estava quente e mole no ponto onde eu estava esfregando. Dei duas
mexidas e ele se quebrou. Pronto, foi a sensação da família. Meu pai mostrava
o garfo para todo mundo e dizia: "Olha o que o Marquinho fez com o poder da
mente!" Durante anos aquele garfo ficou guardado como um troféu. Acredito que
ainda esteja com o meu pai.
Mas a minha grande dúvida, que eu nunca tive coragem de esclarecer, é: será
que aquilo foi realmente o poder da mente ou o Beto, que vivia aprontando,
não teria pego o garfo enquanto eu dormia e torcido tanto, até que ele ficasse
mole? E aí, Beto, vamos esclarecer o mistério? :-)
12:49 |
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Pressa
O Marcelo Gluz comentou no blog
sobre a "cultura do comercial, criada a pedidos dos medíocres", onde o bom é o
que é "rápido". Estava falando do filme Lavoura Arcaica, odiado por ser longo
e lento, fala também da preferência aos cabeças-de-bagre, perseguidores de
bola, aos Garrinchas da vida. Bem, sobre o Lavoura Arcaica, não faço idéia,
porque não assisti, mas concordo plenamente com ele no que se refere a essa
cultura do que é competitivo. E isso está acontecendo em todas as áreas na
sociedade. Na "arte", no "esporte" e no comércio. Produto bom é o que entra
primeiro no mercado, como se nós, os consumidores, fossemos completos idiotas
que compramos o que vier pela frente, sem o menor senso crítico com relação à
qualidade - será que somos mesmo? Será que não há mais espaço para qualidade no
mercado? O pior é que, quanto mais eles têm pressa de lançar seus produtos,
maior a quantidade de produtos despejados sobre nós para suprir as deficiências
dos anteriores, que saíram muito cedo do forno. Haja paciência pra tanto
upgrade.
Eu já usei antes,
e vou usar novamente o exemplo de uma antiga chefe minha, que colocou um bombom
Sonho de Valsa sobre a mesa e disse: "isso é qualidade!" Um produto que
permanece até hoje como quando foi lançado, pelo simples fato de que foi
produzido da maneira correta, sem pressa.
12:24 |
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(2)
Quarta-feira, Dezembro 05, 2001
Fatura online
Se a EMBRATEL tivesse lançado essa fatura
online antes, eu poderia não ter sido sacaneado pela última empregada
que saiu daqui de casa. A safada, na última semana de trabalho, fez um monte de
ligações lá para a casa dela, no Piauí. Uma delas com mais de 1 hora. A continha
só chegou quase 1 mês depois que ela foi embora. É isso que dá abrir exceções
na minha política de pagar o aviso prévio e não ficar com a empregada nem 1
dia a mais depois de anunciada a decisão da rescisão de contrato. Nossa, eu ia
adorar ver a cara dela, quando eu apresentasse a fatura: "Nossa! Mas de onde
ele tirou isso!"
23:21 |
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(3)
CDs anticópia
Parece que aquela história do CD protegido contra cópia colocado no mercado
Europeu deu pra trás. O mundo tem salvação, os consumidores ainda mandam. Mas
os EUA vão insistir no negócio e
"lançar
diversos títulos com proteção contra cópia". Bem, vamos boicotar todo e
qualquer CD protegido. Se cairmos na armadilha e comprarmos algum, vamos
reclamar, gritar, espernear. Na Europa funcionou. Funcionou porque o consumidor
sempre teve e vai continuar tendo razão.
23:10 |
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(2)
Analfabetos funcionais
O Brasil participou de um teste, junto com outros 31 países, que
"mediu
a capacidade de leitura de estudantes de 15 anos, independentemente da série em
que estão matriculados". Alguém é capaz de adivinhar a nossa colocação em
relação aos outros países? Isso mesmo, último. Pior, nós ficamos classificados
no nível 1, o "mais elementar", "praticamente analfabetos funcionais, capazes
de identificar letras, palavras e frases, mas não de compreender o sentido do
que lêem".
Bem, o nosso fabuloso ministro da educação, Sr. Paulo Renato, soltou que
"esperava um desastre pior".
Como assim "pior"? Acho que o ministro não entendeu muito bem o que leu. Nós
ficamos em ÚLTIMO. Mas, segundo a Nessa,
ele disse que nós só fomos tão mal, porque concorremos com países de 1º mundo,
que se tivéssemos sido comparados com países de 3º mundo, o teste mostraria
como somos bons. Que absurdo! Acho que ele continuou sem entender. O pior não
foi a colocação relativa, mas a média alcançada: "PRATICAMENTE ANALFABETOS
FUNCIONAIS"!!!
23:03 |
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Domingo, Dezembro 02, 2001
Ão, ão, ão, primeira divisão
Para os milhões de brasileiros frustrados, que esperavam ansiosos, com um
sorrisinho besta na boca, para gritar: "ão, ão, ão, segunda divisão", o meu
sincero SINTO
MUITO :-)
Tá bom, eu sei que é deprimente ter que comemorar o não rebaixamento, ao invés
da classificação, mas fazer o quê, né? Eu até acho que a segundona seria
saudável para o MENGO. Seria um momento de renovação, de colocar a casa em
ordem. Também estava empolgado com a perspectiva de um título inédito na
história do clube, sem mencionar o Carioca e a Libertadores, que nós também
levaremos em 2002. Agora vamos ter que nos contentar com o Brasileiro mesmo,
um título que já ganhamos muitas vezes, mais do que qualquer outro no Brasil.
Então ficamos assim: em 2001, levamos o Carioca, a Super Copa e vamos levar a
Mercosul; em 2002 levaremos o Carioca, novamente, a Libertadores e teremos que
nos contentar com o Brasileirão. Ou alguém duvida disso ;-)
Depois ainda dizem que flamenguista é mala! Não entendo...
20:16 |
comentários
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