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Zé Povão solta o verbo!
Bsb, 26.6.02

Mudança de servidor

Este site acaba de ser transferido para um outro servidor. Coisas estranhas podem acontecer. Se alguém notar algum funcionamento esquisito, por favor me avise. Valeu!

Às 02:59h |
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Bsb, 20.6.02

Serra achava loucura


"Rio, maio de 1993, o então deputado José Serra estava almoçando com um amigo (conhecido advogado e político). De repente toca o telefone. É alguém avisando que Itamar Franco acabava de nomear FH ministro da Fazenda. Serra ficou surpreso e comentou: "Esse Itamar tem uma bola a menos. Nomear um sociólogo para a Fazenda é o mesmo que me escolher para ministro da Saúde." Pano rápido."

O que será que isso significa? :-)

Às 11:59h |
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Bsb, 19.6.02

Pequenas esmolas

Hoje, mais uma vez, a empregada lá de casa faltou ao trabalho. Na verdade ela foi à tarde, mas como fomos almoçar fora por conta disso, é como se tivesse faltado mesmo. Por quê? Para ir buscar o tal de "Kit Escola", que o governo do DF distribui todo mês. Todo mês uma falta para isso. Mas não é só. Tem também o dia do equivalente miserável à antiga Bolsa Escola. Não sei como se chama. Depois tem o dia do leite. Mais faltas. Tem um quarto programa que eu não me lembro agora e força a quarta falta mensal da moça. Para cada um desses programas, um dia diferente e único. Ou seja, se ela não for naquele dia, fica sem. E tem que ser ela. Não pode mandar o marido. Pelo menos é o que ela conta...

São pequenas esmolas que o governo distribui, com as quais mantém o povo dependente dele, garantindo assim votos para as próximas eleições. O pior é que todas essas ajudas somadas não devem dar o valor da nossa antiga Bolsa Escola do DF. Não, eu não sou contra programas de incentivo à população pobre. Sou é contra esse modelo utilizado aqui. O pior é que ainda força o "beneficiado" a faltar ao trabalho. Só que pra mim chega. A partir de agora, cada falta será descontada do salário mensal e ainda vou instruir a Maria a cobrar esses descontos do governo, como mais uma ajuda de custo. Afinal a falta é por culpa do próprio governo.

Que tal uma campanha para que todos os patrões do DF cobrem essas faltas do GDF?

Às 21:31h |
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Por uma nova abolição

Quer saber a diferença entre paternalismo e incentivo? Então dá uma lida
nessa entrevista com o Cristovam Buarque, publicada na Isto É.

"Os incentivos sociais seriam diretos e indiretos: diretos são os pagos ao pobre para que ele produza. Não é como no programa dos EUA, que dava renda em troca de nada, nem vale-alimentação ou vale-gás. Paga-se em troca de produção. A bolsa-escola não é uma ajuda nem uma política compensatória. É incentivo social que provoca um produtivismo social. A mãe ganha para que o filho estude."

Aproveita para conhecer algumas propostas do cara e saber porque hoje eu voto nele para qualquer cargo a que se candidate. Ele é um cara sensato. Não apresenta apenas propostas do tipo: "vou acabar com a pobreza" e "vou acabar com o analfabetismo". Ele mostra como pretende fazer.

Eu comecei a sentir realmente firmeza nele, durante a campanha de 94 para o governo do DF. Num debate com o Valmir Campelo, ele foi questionado sobre a tal da bolsa de 1 salário mínimo que ele estava prometendo para todas as famílias carentes com filhos em idade escolar. O Valmir dizia que era impossível, que o governo nunca teria dinheiro para isso. O Cristovam mostrou que aquilo não era apenas promessa de campanha, que tinha embasamento. Em uma conta simples, mostrou a quantidade de famílias carentes, mapeadas por algum órgão federal, multiplicou pelo salário mínimo e mostrou que não era nenhum valor absurdo, que poderia ser facilmente levantado pelo governo. O pobre do Valmir ficou com uma cara de tacho de dar dó :-) Meses depois, a Bolsa Escola estava efetivamente implantada no DF. Funcionou até que esse sujeito que aí está foi colocado no lugar dele.

Às 21:26h | guarde | comentários



Bsb, 6.6.02

Será possível um golpe militar?

Até bem pouco tempo atrás nem me passava pela cabeça a possibilidade de um outro golpe de estado no Brasil. Não nesse momento, quando ainda estamos saindo de uma ditadura militar e tentando aprender a democracia outra vez. Não agora quando estamos, aos trancos e barrancos, é verdade, conseguindo algumas boas vitórias na "limpeza política".

SÓ QUE, com todo esse terrorismo que tem sido feito em torno de uma possível vitória do Lula nas próximas eleições, com bancos estrangeiros sugerindo aos seus clientes que fujam rápido do Brasil e até com americano falando que se ele vencer teremos um novo golpe de estado, eu comecei a ficar apreensivo. Eu comecei a perceber que se o terrorismo já está em plena ação contra um governo que ainda nem existe, é preciso se preocupar também com a possibilidade de um golpe. Não quero aumentar o terrorismo, mas apenas sugerir que se pense nisso. Na verdade acho mesmo que após a posse, caso ele vença, o turma vai perceber que o bicho não é tão feio como se pinta, como aconteceu aqui no DF.

NÃO MUDE O SEU VOTO POR CONTA DE TERRORISMO, mas esteja preparado para todas as possibilidades. Não estou falando contra o Lula, pelo contrário, acho que quem acompanha os meus textos conhece bem minhas inclinações políticas. Eu vou votar nele, apesar dessas alianças malucas que ele está articulando. O que eu quero dizer é que todo mundo deve sempre estar preparado para o pior, seja qual for o governo eleito.

O que eu quero saber é: NÓS ESTARÍAMOS DISPOSTOS A PARTIR PRA BRIGA NO CASO DE UM NOVO GOLPE DE ESTADO NO BRASIL? Ou nós iríamos engolir encolhidos em nossos cantos uma nova virada de mesa, fosse qual fosse o governo eleito? Porque eu acho que a obrigação de cada cidadão é defender com unhas e dentes um governo eleito democraticamente, mesmo quem não votou nesse governo. O único que tem o direito de destituir um governo é o próprio povo, que é o dono, e de preferência que isso seja feito nas urnas. Esse (um golpe) é um dos poucos momentos em que acho que um povo deve ir à guerra.

Às 08:40h |
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